Brincadeira mal-recebida

Bom, dos poucos que leram recebi comentários sobre o meu "proceguindo" com "c" do último post... Foi de propósito, por isso vou deixar ele ali e não vou arrumar, é porque eu acho engraçado quando fazem isso nos blogs. Bom, só explicando =D.

Seja um idiota, jogue pebolim, assista Chaves, faça bate-cabeça...

Bom, pelo visto eu estava certo quanto a 3 pessoas lerem o meu primeiro post XD... Mas, vou falar de outro assunto que não seja meus incríveis poderes de previsão.
Uma certa vez a tão-ausente-quanto-eu co-autora do blog, Bella P., me apresentou o trabalho do cronista Arnaldo Jabor, e uma crônica que me chamou muito a atenção e eu gostei bastante foi a Seja um Idiota (procurei no google e achei nesse blog que eu não conheço). Tava pensando esses dias sobre isso.
Tem um camarada meu muito presente na minha vida, creio que ele gosta muito de mim, também considero ele demais, mas sabe... a gente não tem muito esse negócio de amigo mesmo, que muitos amigos meus têm com seus camaradas semelhantes (eu não quero expor muito as pessoas do meu círculo social, então se você não percebeu que esse "camarada" não é qualquer um, não se sinta ofendido, mas eu não vou explicar não... pelo menos não publicamente). Bom, proceguindo... Eu sempre quis ter algo em comum com ele, por mais que nós fôssemos tão próximos, isso é algo difícil de achar. A gente gosta bastante do campo, cavalos, animais, mas a gente mora na cidade e não tem tantos contatos próximos pra passar umas semanas de férias no campo, então fica difícil a gente fazer algo que gosta junto, normalmente ele fica na TV assistindo futebol e eu fico no PC/videogame, coisas que ele não curte mesmo (a não ser o velho Metal Slug, aquele de fliperama mas que tem um monte de jogo pra videogame, é o ÚNICO que ele gosta... mas não tem muito tempo ou paciência pra aprender/jogar).

Bom, fora toda a minha dramática e comovente história de sofrimento e depressão, a gente viajou pra praia esses dias, e não tinha muita coisa pra fazer no prédio a não ser uma mesa de pingue pongue (ping pong, sei la) sem raquete nembolinha e uma mesa de pebolim. Eu e um outro camarada, manetas que somos, ficamos jogando porcamente como dois abutres aleijados, e o nosso camarada passou e resolveu jogar com a gente. Meu eu não via ele se divertir assim há anos (pelo menos não com a gente)! Umas semanas depois a gente foi pra um churrasco e lá tinha outra, quase que a gente não vai embora. 

Isso me fez pensar... "pô, se eles são tão sérios, ocupados, parecem que precisam tanto de algo que os faça relaxar e descansar, e parece cada vez que eles estão mais cansados e precisando de coisas como essa... por que isso não acontece?"... Sabe? A pessoa vira adulta e parece que fica pensando "ta, agora eu sou adulto, tenho que pensar em coisas sérias. Piadas? Só se for sobre o governo, o sistema, sexo ou futebol"... Tipo, o que em todos esses anos os desviou do que eles realmente gostavam? (Putz, essa saiu mega brega) (E esse mega-brega saiu gay ¬¬... vou deixar, ta linds gents) O que eu quero dizer é que, sei la, eu tenho 17, não to afim de virar um adulto assim... Eu tenho um casal de amigos, adultos, que se divertem muito vendo Chaves, já viram todos os episódios e sabem aquelas falas clássicas. Um outro casal é mega roqueiro, vai em shows e mesmo em seus 40 e tantos anos fazem bate-cabeça melhor que muito moleque.

(Bagres... o post vai ficar enorme... dane-se) Porque nesse tempo todo o meu camarada não juntou uma grana pra comprar uma mesinha de pebolim? Tipo, pode ser meio cara, mas economizam pra comprar tanta coisa "necessária"... Sei lá, eu sacrificaria a minha TV, o meu DVD, sei lá mais o quê em prol de uma mesa de pebolim, outra camarada falou "eu conheci ele jogando pebolim, imagina as competições que ele faira aqui, com os amigos dele e os seus". Isso não vale só pra ele, óbvio, mas é o exemplo que eu mais conheço nessa, sei lá, necessidade (?) de voltar às origens, ao que realmente te deixa relaxar. Eu to vendo um episódio de Bob Esponja agora, em que o Bob e o Patrick tão brincando de guerra de bolas de neve, e o Lula Molusco acha isso coisa pra criança e idiota. Tá, você vai me dizer que assistir Bob Esponja é igualmente idiota, mas no mesmo episódio, depois que o Lula joga a primeira bola, ele vê (ou lembra né) o quanto ele gosta daquilo e fica louco querendo jogar jogar e jogar, até mais que os outros dois. Em vez de você parecer pros teus amigos, colegas de trabalho, um cara sério, mas que também faz piadas sobre governo, sistema, sexo e futebol, ou seja, nada mais que o normal, exercer um pouco da sua individualidade, pro seu próprio bem, saca? Se você tem vergonha, ninguém precisa ficar sabendo, você faz em casa.

Eu acho que eu uso vírgulas inconclusivamente demais.

Meus cumprimentos às, sei lá, 3 pessoas que lerão esse primeiro post, hehe... O que vou dizer aqui provavelmente vou resumir naquele "quem sou eu" ou coisa parecida (sinto te decepcionar, mas eu não sou um escriba misterioso como o tiozinho aí)

Desde já, obrigado pela sua visita, rapaz ou moça. Meu propósito com esse blog é simplesmente expor reflexões e críticas (litros de críticas, melben) e possivelmente discussões sobre certos temas com os leitores. Que temas? Basicamente uma coisa que, particularmente, me deixa profundamente irritado... regras. Não simplesmente regras, regras são essenciais.

O que eu digo são regras feitas por homens. E não simplesmente por isso, mas regras que não fazem sentido ou são idiotas, sei lá.

Exponho desde já que sou cristão, portanto as leis e regras que regem a minha vida são as feitas por Deus. Não, não vou desafiar ninguém, nem depreciar a religião, crença (ou falta de) de ninguém, exponho a minha pra deixar a minha posição sobre tudo bem clara. Mas estarei sempre, SEMPRE aberto a qualquer leitor que queira discutir ou conversar sobre esse tema. Reservadamente.

É isso, espero que divirtam-se, revoltem-se, idéiem-se, ou seja... nutram-se culturalmente, que é um dos meus objetivos com esse blog, troca de pensamentos e conhecimentos. Abraços.